HOSPITAL SÃO VICENTE DE GUARAPUAVA CELEBRA 112 ANOS COM PRIMEIRA TURMA DE RESIDENTES EM MEDICINA

O Hospital São Vicente de Paulo completa 112 anos neste mês de fevereiro e celebra uma conquista histórica, a formação da primeira turma de médicos-residentes. Em parceria com o Centro Universitário Campo Real, a cerimônia de colação de grau aconteceu na noite dessa sexta feira (21), no auditório do São Vicente Cidade dos Lagos.

O prefeito de Guarapuava, Denilson Baitala, destacou a importância da formação dos primeiros médicos-residentes do Hospital São Vicente, ressaltando que a qualificação profissional fortalece a saúde pública e privada. Ele também enfatizou o compromisso da Prefeitura em apoiar iniciativas que ampliem o atendimento.

“É uma grande satisfação participar deste momento histórico para Guarapuava e para a saúde da nossa região. A formação dos primeiros médicos-residentes do Hospital São Vicente reforça o compromisso com a qualificação profissional e a ampliação do atendimento especializado. Investir na capacitação de novos especialistas significa fortalecer a saúde pública e privada, garantindo um serviço de excelência para nossa população. Parabenizo todos os formandos, as instituições envolvidas e reafirmamos o apoio da Prefeitura para que esse programa continue crescendo e beneficiando nossa cidade”, declarou o prefeito.

A residência médica é uma etapa essencial na carreira de um médico, permitindo sua especialização e aprofundamento em uma área específica. O programa do Hospital São Vicente teve início em 2019, com a criação da Coordenação de Residência Médica (COREME), sob a liderança do diretor-clínico Eduardo Borges. O curso é realizado nas duas unidades do hospital, com apoio da Campo Real e supervisão do Ministério da Educação (MEC).

“Formamos nossos quatro primeiros residentes nas especialidades de ginecologia e cirurgia geral. A residência médica é uma etapa essencial na formação do médico, pois permite que ele se aprofunde em sua área de atuação, adquirindo conhecimentos práticos e experiência. Durante esse período, que é intenso e desafiador, muitas vezes, aprende-se mais em três ou quatro anos de residência, do que nos seis anos de graduação. Essa vivência faz toda a diferença, tanto para o futuro profissional do médico quanto para a qualidade do atendimento aos pacientes”, destacou o médico.

Nesta primeira turma, quatro médicos concluíram a residência: Luara Grande e Eloísa Fávaro, em ginecologia/obstetrícia e Susy Oliveira Andrade e Victor Andriola Taborda, em cirurgia geral.

Para 2025, a previsão é de que mais 21 residentes concluam a formação, abrangendo especialidades como pediatria, cardiologia, medicina intensiva e anestesiologia. No mesmo ano, 18 novos profissionais ingressam no programa.

As residentes Luara Grande e Eloísa Fávaro destacam a importância do apoio da Prefeitura em sua formação. “A Prefeitura nos ajudou muito, especialmente com o projeto de métodos contraceptivos na clínica da mulher. Isso beneficiou não apenas a nossa formação, mas toda a população”, afirmaram.

Para ingressar na residência do São Vicente/Campo Real, os candidatos passam por um processo seletivo rigoroso. Uma vez aprovados, dedicam 60 horas semanais a atividades hospitalares, sob a orientação de médicos experientes.